Na última sexta-feira (21/2), a Justiça Eleitoral de São Paulo declarou Pablo Marçal, do partido PRTB, inelegível por oito anos, devido a abuso de poder político e econômico durante sua campanha para prefeito da cidade em 2024. A decisão causou revolta no influenciador, que fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais para afirmar sua indignação e determinação em não desistir.
Segundo Marçal, sua campanha foi a mais barata da história e contou com a doação de 93 mil pessoas, o que o levou a questionar a condenação por abuso de poder econômico. O influenciador também foi acusado de vender apoio a candidatos a vereador por meio de Pix de R$ 5 mil, o que gerou ainda mais polêmica em torno de sua conduta durante o processo eleitoral.
Guilherme Boulos, do PSol, e o PSB chegaram a solicitar a investigação de Marçal por abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação social, resultando na decisão do juiz Antonio Maria Patiño Zorz de declarar a inelegibilidade do influenciador.
Apesar da decisão em primeira instância, Marçal afirmou que não irá desistir de seus ideais políticos e que pretende reverter a situação. Ele também mencionou a falta de provas concretas contra ele no processo, demonstrando confiança na Justiça para reverter a decisão e retornar à cena política.
O presidente Nacional do PRTB, Leonardo Avalanche, considerou a decisão do TRE-SP como desproporcional e acredita que será reformada. Marçal também emitiu uma nota reafirmando sua idoneidade ao prestar contas de sua campanha corretamente e confiando na Justiça para reverter a inelegibilidade de oito anos imposta a ele.
Com a possibilidade de recurso ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, a situação de Pablo Marçal continua sendo motivo de debate e incertezas, dividindo opiniões acerca de sua conduta e sua elegibilidade futura.