Indonésia enfrenta críticas após morte de brasileira durante resgate em Monte Rinjani; socorristas são alvo de acusações de negligência nas redes sociais.



Indonésia: Resgate de Brasileira Levanta Críticas e Reflexões sobre Segurança em Trilhas

A tragédia envolvendo a brasileira Juliana Marins, encontrada sem vida após quatro dias de buscas no Monte Rinjani, na Indonésia, suscitou uma série de questionamentos sobre os protocolos de segurança e resgate de turistas em áreas de risco. A Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) publicou em suas redes sociais um lembrete sobre os percalços enfrentados pelos socorristas em situações críticas, enfatizando a necessidade de respeito aos limites e responsabilidades adotados pelos praticantes de esportes de aventura. A mensagem ressaltava que, em caso de acidentes, é importante compreender os desafios enfrentados durante operações de resgate.

A trágica descoberta do corpo de Juliana veio após uma longa e difícil saga de busca, que culminou em uma operação que durou mais de quatro dias sob condições climáticas adversas. A informação de que a brasileira caiu a 300 metros de profundidade gerou uma onda de críticas nas redes sociais, onde usuários brasileiros expressaram indignação pela demora no resgate, acusando as autoridades locais de negligência ao permitir que a vítima permanecesse em situação vulnerável por tempo excessivo.

Diversos comentários nas publicações de órgãos oficiais indonésios retratavam uma forte insatisfação com a resposta rápida das autoridades. “Quatro dias de espera é inadmissível em pleno século XXI”, afirmava um dos internautas, sugerindo que a tecnologia disponível deveria proporcionar resgates mais ágeis e eficientes. Outro comentário salientou a falta de um plano de resgate adequado, comparando a situação com a realidade brasileira, onde uma operação similar teria sido iniciada imediatamente.

A missão para remover o corpo de Juliana começou ao redor do meio-dia, com a participação de três equipes de resgate. A operação se mostrou complexa, em razão da descida a profundidades desafiadoras e da visibilidade limitada. Voluntários e socorristas enfrentaram condições adversas, mas, segundo fontes locais, a operação foi frustrante, levando à crítica acentuada do público.

Após a retirada, a expectativa é que o corpo seja transportado até um posto em Sembalun e, posteriormente, levado a um hospital apropriado. Esse triste episódio não apenas destaca as dificuldades no resgate em ambientes naturais, mas também acende um alerta sobre a segurança de turistas em atividades que exigem cautela e respeito às limitações físicas e às condições do ambiente.

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