De acordo com as autoridades indianas, a Operação Sindoor visa atacar de maneira precisa as infraestruturas associadas ao terrorismo no Paquistão, com o objetivo de levar os responsáveis pelo ataque à justiça. Fontes do governo indicam que essa estratégia reflete uma nova abordagem da Índia em relação ao combate ao terrorismo, enfatizando que tanto o Paquistão quanto a comunidade internacional precisam reconhecer a necessidade de uma mudança nas dinâmicas atuais.
O ataque em Pahalgam foi reivindicado pela Frente de Resistência, um grupo que faz parte da rede terrorista Lashkar-e-Taiba, considerada ilegal em vários países, incluindo a Rússia. A situação se tornou ainda mais complicada após o primeiro-ministro paquistanês, Shahbaz Sharif, negar qualquer envolvimento do seu governo nos eventos que levaram ao atentado. Durante esse período de crescente hostilidade, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, interveio, mediando um cessar-fogo entre as duas nações. Contudo, a Índia acusou o Paquistão de violar o acordo poucas horas após sua conclusão.
A Operação Sindoor e os conflitos resultantes ressaltam a delicada situação de segurança na região e a persistente insegurança que afeta tanto a Índia quanto o Paquistão. O cenário atual pede uma reflexão sobre as futuras relações diplomáticas e os potenciais desdobramentos de um ciclo de retaliação que pode resultar em consequências ainda mais graves para os dois países e para a estabilidade regional. A comunidade internacional observa com preocupação as movimentações militares e a escalada de tensões que podem afetar o clima de segurança global.