Índia Planeja Adquirir Caças Su-57 da Rússia e Produzi-los Localmente para Fortalecer sua Força Aérea

A Índia está em negociação com a Rússia para a aquisição de caças de quinta geração Su-57. O Ministério da Defesa indiano analisa um plano para garantir a compra de dois esquadrões dessa aeronave avançada, além de projetar a produção local de mais cinco esquadrões sob licença. Cada esquadrão da Força Aérea Indiana é composto por aproximadamente 20 aeronaves, o que resultaria em uma frota potencial de até 140 novos caças.

Esse interesse renovado pelo Su-57 foi impulsionado por forças operacionais atuais, que revelaram lacunas significativas nas capacidades de defesa da Índia. O modelo de caça russo é notável por sua autonomia superior em comparação com outros aparelhos na região, além de sua habilidade de realizar ataques de longo alcance com mísseis cruzeiro e ar-ar. Essa característica permite que a aeronave realize ataques profundos contra alvos inimigos, uma vantagem estratégica em um contexto geopolítico complexo.

Recentemente, o desempenho da frota atual, principalmente dos caças Rafale, foi posto à prova durante a Operação Sindoor, que expôs vulnerabilidades em confrontos com o Paquistão. Tal situação ressaltou a necessidade urgente de modernizar e expandir a capacidade de combate da Força Aérea Indiana. O Su-57, que em agosto incorporou um míssil hipersônico ar-terra operativo, chamou a atenção das autoridades em Nova Deli com suas inovações tecnológicas.

O modelo de aquisição para os Su-57 seria semelhante ao do caça Su-30MKI, onde um número limite de unidades será produzido na Rússia, enquanto o restante será fabricado na Índia. Esta estratégia não apenas facilita a modernização contínua do armamento, mas também fortalece a indústria de defesa local.

Caso o acordo se concretize, há especulações de que a Força Aérea Indiana poderá aumentar ainda mais o número inicial de 140 caças previstos. Enquanto isso, o programa doméstico Aeronave de Combate Multifuncional Avançada (AMCA), que visa desenvolver uma aeronave de combate indiana, não deve estar completamente operacional até o final da década de 2030 ou início de 2040. Assim, o Su-57 poderá ser a peça chave para a Índia manter uma posição de superioridade aérea na região nos próximos anos.

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