Os organizadores destacam que a mobilização se fortaleceu em resposta à imposição de tarifas sobre a importação de produtos brasileiros pelo governo dos Estados Unidos, uma medida vista como um ataque à economia nacional. Essa mobilização é uma resposta das forças populares que buscam reafirmar a soberania do país e corrigir as injustiças sociais que persistem.
Com o lema “7 de Setembro do Povo – quem manda no Brasil é o povo brasileiro”, as manifestações também ressaltam a importância do Grito dos Excluídos, tradicionalmente promovido pelas pastorais sociais da Igreja Católica, que se une aos movimentos populares nesse chamado. A coleta de votos para o Plebiscito Popular visa consultar a população sobre propostas relevantes, como a isenção do Imposto de Renda para aqueles que recebem até R$ 5 mil mensais, além de uma maior taxação sobre os muito ricos, e a eliminação do regime de trabalho de seis dias.
O movimento já registra 32 municípios mobilizados em todo o país, com manifestações programadas em várias capitais e cidades do interior. No Nordeste, por exemplo, a agenda inclui eventos em Maceió, Salvador e Recife, enquanto no Norte as mobilizações acontecem em cidades como Belém e Manaus. Na região Sudeste, São Paulo e Rio de Janeiro também se destacam com protestos significativos.
As manifestações promovem um espaço para que a população se pronuncie e participe ativamente das questões que afetam suas vidas, reforçando o compromisso dos organizadores com um Brasil mais igualitário e outras narrativas que buscam combater a desigualdade social e econômica.