Recentemente, um movimento significativo no cenário político local parece ter perdido força. Um grupo consistente, formado por 17 dos 19 vereadores da Câmara Municipal, vinha se mobilizando fortemente em prol da indicação do vereador Leo Saturnino (MDB) para o posto de vice-prefeito. Este movimento era visto como um passo decisivo para a conclusão da chapa, dada a expressiva representatividade de Saturnino na Câmara. Contudo, os planos sofreram um revés quando o próprio Leo Saturnino anunciou a pré-candidatura de seu irmão, Arnaldo Saturnino, para uma vaga no Legislativo.
Aparentemente, os vereadores que endossavam a candidatura de Leo Saturnino para vice-prefeito o faziam sob a condição de que, ao assumir esta nova função, ele deixasse aberta a vaga que ocupava no Legislativo de Arapiraca, facilitando, assim, a acomodação de novas lideranças e interesses dentro da Câmara. Porém, a decisão de Leo em apoiar a entrada de seu irmão no cenário político trouxe descontentamento e gerou um retorno à estaca zero na escolha do nome que acompanhará Luciano Barbosa na chapa.
A convenção do próximo sábado promete ser decisiva e, possivelmente, tumultuada, visto que o prazo está se esgotando e as intensas articulações de bastidores ainda não produziram uma definição clara. O desfecho deste impasse será um reflexo direto das negociações e das estratégias políticas que se desenrolarão nos próximos dias.
Diante deste cenário dinâmico, a atenção dos eleitores e dos agentes políticos está voltada para a convenção do MDB, na expectativa de ver esclarecido quem será o nome escolhido para compor a chapa majoritária que almeja dar continuidade à administração de Luciano Barbosa. O desfecho desta decisão pode trazer repercussões significativas, não apenas para a campanha eleitoral, mas também para a composição de forças dentro do Legislativo municipal, influenciando diretamente o futuro político de Arapiraca.
