Após uma inspeção minuciosa pelo Corpo de Bombeiros, as autoridades decidiram reabrir a Zona Azul, embora a área impactada continue isolada até a conclusão do evento. Isso ocorre em um contexto em que as sessões plenárias estão programadas para retomada e devem se encerrar na sexta-feira, dia 21. A nota divulgada pelos organizadores destacou a importância dessas sessões, afirmando que “há um trabalho substancial pela frente” e expressando otimismo de que os delegados retomarão as negociações com determinação.
O incêndio não foi o único desafio enfrentado na COP30. Desde o seu início, a Zona Azul apresentou diversas falhas, incluindo problemas de climatização, ausência de água nos banheiros e goteiras. Essas questões levantaram preocupações ao ponto de a ONU ter enviado uma carta ao governo brasileiro solicitando melhorias urgentes. Em resposta, a Secretaria de Comunicação da Presidência afirmou que a falta de cumprimento das obrigações contratuais pode levar a sanções contra as empresas responsáveis pela infraestrutura.
O custo estimado para a montagem da Zona Azul foi de R$ 423,5 milhões, com um contrato de R$ 182,6 milhões firmado com a empresa DMDL, dos quais R$ 112,9 milhões já haviam sido pagos. Apesar do alto investimento, a persistência dos problemas evidentes gerou insatisfação tanto entre os participantes do evento quanto entre as partes envolvidas na organização.
Dada a importância das negociações climáticas em curso, os organizadores da COP30 estão sob crescente pressão para garantir que os assuntos abordados sejam tratados com a seriedade e a eficiência necessárias, em um momento crítico para o futuro ambiental do planeta.









