As chamas, que rapidamente se alastraram pelo espaço, geraram uma densa nuvem de fumaça visível de diferentes bairros da capital alagoana, atraindo a atenção de muitos que passavam pela região. A intensidade do fogo tornou-se um desafio significativo para os esforços de contenção do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL), cujas equipes atuaram com determinação e de forma ininterrupta.
Para combater as chamas, diversas frentes foram montadas, com o uso intensivo de água e de um produto chamado Líquido Gerador de Espuma (LGE), especificamente desenvolvido para incêndios industriais. O trabalho coordenado pelos bombeiros durou várias horas e foi intensificado com a utilização de mais de dez caminhões-pipa, assegurando um abastecimento contínuo de água, crucial para o combate às labaredas.
O controle das chamas foi finalmente alcançado por volta das 2h da madrugada do dia seguinte, sábado, 11 de outubro. Com o fogo contido, os bombeiros iniciaram a fase de rescaldo, visando eliminar possíveis focos remanescentes das chamas. Para garantir uma avaliação minuciosa da situação, um drone dotado de câmeras térmicas foi introduzido na operação, permitindo uma supervisão eficaz dos escombros e da possibilidade de nova ignição.
Fábricas vizinhas, solidárias à emergência, colaboraram com o fornecimento de água de seus hidrantes industriais, demonstrando um espírito de comunidade diante da tragédia. Equipes de resgate e avaliações continuaram ao longo do dia, para garantir que todos os riscos fossem devidamente mitigados e a segurança da área assegurada.
A ocorrência, além de colocar em risco vidas e a estrutura da empresa, levanta questões sobre segurança em indústrias que lidam com materiais inflamáveis e as medidas preventivas que podem ser implementadas para evitar catástrofes semelhantes no futuro.
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