Em um desabafo sincero, a empreendedora declarou estar abalada, mas ressaltou que as outras fábricas do grupo continuavam operando normalmente: “São cinco fábricas. Isso aconteceu na metade de uma delas, as outras estão de pé, trabalhando e entregando o seu melhor”, declarou, mostrando resiliência em meio à crise. Enquanto presenciava a cena aterradora, Ângela estava em viagem, mas rapidamente fez questão de se comunicar com seus mais de 270 mil seguidores nas redes sociais, afirmando que todos os funcionários presentes na fábrica foram evacuados a tempo e não houve feridos.
O incêndio mobilizou a equipe do Corpo de Bombeiros, que trabalhou incansavelmente durante toda a sexta-feira para controlar as chamas. Utilizando cerca de dez viaturas e 25 bombeiros, as autoridades conseguiram conter a situação, embora a fumaça pudesse ser vista a quilômetros de distância e parte significativa do depósito tenha desabado. No sábado, uma perícia inicial foi realizada pela Defesa Civil, que interditou a área afetada. Uma nova inspeção deve ocorrer nesta segunda-feira, a fim de avaliar os danos e identificar possíveis riscos no local.
Ângela também enfatizou a importância de manter os empregos de cerca de dois mil funcionários que dependem da fábrica para o sustento de suas famílias. “Temos que lutar sempre. O que aconteceu foi um ‘livramento’. No dia a dia, situações assim podem acontecer com qualquer um. Devemos refletir sobre isso”, afirmou, destacando o espírito de solidariedade e união que deve prevalecer entre todos os envolvidos na empresa.
Enquanto os trabalhos nos setores não afetados seguem de forma gradual, a causa do incêndio ainda está sendo investigada, mas a prioridade, por ora, é assegurar a segurança e bem-estar dos funcionários e de suas famílias. O episódio, embora trágico, serve como um lembrete da fragilidade das operações e da importância de uma estrutura de segurança robusta nas indústrias.