As primeiras informações sobre o caso indicam que a mãe da criança foi quem procurou a polícia para relatar o incidente, solicitando também uma medida protetiva por violência doméstica contra o marido. A denúncia veio acompanhada de relatos perturbadores que apontam para a possibilidade de abuso sexual cometido pelo pai da menina.
A criança foi submetida a uma oitava especializada, um procedimento que envolve uma equipe treinada para lidar com vítimas tão jovens e vulneráveis. Durante o depoimento, a menina descreveu atos abusivos praticados pelo próprio pai. Embora não tenha sido constatada penetração, a gravidade das alegações foi suficiente para que o médico fosse indiciado por estupro de vulnerável. As autoridades ressaltam que, em casos que envolvem menores de idade, qualquer forma de abuso é considerada gravíssima, independentemente da existência de penetração.
O Ministério Público de Alagoas (MPE/AL), por meio da 6ª Promotoria de Justiça de Arapiraca, também já tomou medidas proativas em relação ao caso. Foi ajuizado um pedido de medida protetiva para que o suspeito seja afastado imediatamente da criança, mesmo antes da conclusão do inquérito policial e do encaminhamento do caso para a Justiça. Esta medida visa garantir a total segurança e integridade da vítima enquanto as investigações estão em curso.
O caso tem gerado bastante repercussão e indignação localmente, com a comunidade clamando por justiça e proteção para a vítima. Autoridades envolvidas na investigação comprometem-se em levar o caso adiante com a máxima seriedade e celeridade, cientes da gravidade das acusações e da vulnerabilidade da vítima. Este episódio reforça a necessidade contínua de vigilância e rigor na proteção dos direitos das crianças, especialmente em situações de suposto abuso intrafamiliar, onde a confiança e o bem-estar dos menores estão em jogo.