Implosão remove destroços da Ponte Juscelino Kubitschek, abrindo caminho para reconstrução após desabamento entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO)

No último domingo (2), uma operação de implosão foi realizada para remover os destroços da Ponte Juscelino Kubitschek, que desabou há pouco mais de um mês entre as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). Coordenada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a implosão foi um sucesso e destruiu cerca de 14 mil toneladas de concreto da antiga estrutura em poucos segundos.

Essa ação faz parte do plano para iniciar os trabalhos de reconstrução da ponte, que estão previstos para ocorrer ao longo de 2025. As equipes do Dnit e do consórcio responsável pela obra estão agora concentradas na limpeza da área e do leito do Rio Tocantins.

O diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Fábio Nunes, afirmou que a previsão é de que a nova ponte seja concluída até dezembro de 2025. A queda da estrutura comprometeu a conexão vital entre os estados do Maranhão e Tocantins, tornando a reconstrução da ponte uma prioridade para a região. Entre as vítimas fatais do desabamento, havia um caminhoneiro alagoano.

Beroaldo dos Santos, morador de Amélia Rodrigues, município próximo a Salvador (BA), trabalhava como caminhoneiro há 30 anos antes da tragédia da ponte. Sua morte foi um dos tristes desfechos do desabamento, mostrando a dimensão da tragédia para as famílias das vítimas.

A implosão da ponte Juscelino Kubitschek marca o início de uma longa jornada de reconstrução e recuperação para aquelas comunidades afetadas pelo desabamento. A reconstrução da ponte é vista como uma esperança para restabelecer a conexão e mobilidade da região, trazendo alívio e progresso para os moradores locais.

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