De acordo com os dados levantados, a entrada do primeiro medicamento genérico no mercado já proporciona uma redução média de 20,8% nos preços. No entanto, é a partir do terceiro genérico disponível que a economia atinge seu auge, chegando a 55,2%. Esses números demonstram que a concorrência entre os genéricos tem um impacto direto no bolso dos consumidores e incentiva a queda dos preços.
A lei dos genéricos, que entrou em vigor há 26 anos, em fevereiro de 1999, tem sido fundamental para estimular a produção e comercialização desses medicamentos no Brasil. Quando a patente do medicamento de referência é quebrada, após 20 anos de seu lançamento, os genéricos entram no mercado mantendo a mesma substância ativa, forma farmacêutica, dosagem e indicação farmacológica.
Hoje em dia, comprar medicamentos genéricos tornou-se um hábito bastante comum entre os brasileiros, representando cerca de 34% do total gasto em remédios. O aumento na venda de genéricos entre os anos de 2003 e 2019 foi de impressionantes 18,3%, segundo o Ipea. Esses números refletem a confiança e a preferência dos consumidores por esses produtos, que além de serem mais acessíveis, são igualmente seguros e eficazes.
Diante desse cenário, fica evidente a importância dos genéricos no mercado farmacêutico brasileiro, contribuindo não apenas para a economia dos consumidores, mas também para a democratização do acesso aos tratamentos médicos. Uma tendência que, sem dúvida, veio para ficar e beneficiar a população de forma ampla e significativa.
