IML de Maceió aguarda familiares desaparecidos para identificar ossadas encontradas em Campestre

O Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML de Maceió) está aguardando a presença de familiares de pessoas desaparecidas para tentar identificar duas ossadas encontradas no início deste ano, no município de Campestre. A descoberta ocorreu após trabalhadores rurais encontrarem os esqueletos em meio às canas, às margens da rodovia AL-220, após uma queimada controlada na área rural do município.

As ossadas foram recolhidas pelo IML de Maceió e, após a realização de exames cadavéricos e antropológicos, estão aguardando a identificação oficial. O chefe especial do IML, Diogo Nilo, explicou que devido ao estado esqueletizado dos corpos, a identificação só poderá ser feita por meio de exame de DNA. No entanto, será necessário que algum familiar compareça ao órgão para doar material genético.

Para realizar o exame de DNA, é preciso comparar o material genético do cadáver com o de algum familiar de primeiro grau. Até o momento, ninguém se apresentou para reivindicar os restos mortais, que permanecem sem identificação. Caso alguém compareça e se disponha a fornecer amostras biológicas, o Departamento de Identificação Humana realizará o exame.

O trabalho de análise das ossadas foi realizado em colaboração com o departamento de odontologia legal do IML. Os laudos forenses ficaram prontos em maio e foram encaminhados ao delegado Cícero Lima, titular do 113º Distrito Policial de Campestre, responsável pela investigação do caso.

A chefia do IML de Maceió espera que os trajes encontrados no local do achado cadavérico possam auxiliar na identificação dos esqueletos. A Polícia Científica divulgou as roupas masculinas na esperança de que algum familiar reconheça e procure o órgão para iniciar o processo de identificação. A equipe do IML já coletou e armazenou material genético das ossadas para realizar possíveis exames de identificação humana.

Até o momento, nenhum familiar compareceu ao IML de Maceió para fornecer material genético que permita a identificação das ossadas encontradas. O tempo já está se esgotando, já que se passaram oito meses desde a descoberta dos esqueletos. A colaboração dos familiares é fundamental para a identificação das vítimas e para que a investigação do caso prossiga.

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