Em entrevista ao repórter Alan Garcia, a senhora relatou episódios perturbadores, como ficar trancada em um quarto, tendo que fazer suas necessidades em um balde e sendo impedida de tomar banho livremente. A falta de comida e agressões físicas por parte da nora também foram mencionadas. Segundo a vítima, tudo começou com um período de aparente tranquilidade, no qual ela comia à mesa e recebia seus medicamentos regularmente. No entanto, a situação mudou drasticamente quando seus remédios foram confiscados e descartados.
A oportunidade de fugir finalmente surgiu quando a nora saiu de casa e pediu para a idosa limpar o ambiente. A partir daí, a vítima conseguiu escapar, percorrendo um longo caminho até chegar a um ponto de ônibus, onde recebeu ajuda de uma desconhecida. Por questões de segurança, a idosa preferiu não revelar seu destino após tomar o ônibus.
Além do cárcere privado, a idosa revelou que seu filho e sua nora tentaram interná-la em hospitais sob falsas alegações de Alzheimer. Houve também relatos de agressões físicas, incluindo uma fratura no braço causada pela nora. A situação se complicou ainda mais com a venda da casa da idosa por um valor irrisório, que pode ser anulada com intervenção da Justiça.
Com base nas denúncias, a Delegacia de Crimes contra Vulneráveis abriu um inquérito e intimou o filho para prestar depoimento. A vítima agora clama por justiça e pela restituição de todos os bens que lhe foram tirados à força. O caso, que chocou a população de Maceió, continua sendo investigado pelas autoridades locais.
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