De acordo com familiares, Marinalva vivia com seu marido, que havia saído para trabalhar durante a madrugada, deixando a mulher dormindo. Antes do incêndio, ela teve uma breve interação com uma vizinha, mas voltou para o quarto, onde as chamas se concentraram. Relatos indicam que o fogo começou em torno das 4h da manhã, supostamente devido a um curto-circuito em um ventilador próximo à cama, que inflamou rapidamente o colchão.
Apesar dos esforços de parentes e moradores da região, que conseguiram extinguir o incêndio antes da chegada do Corpo de Bombeiros, a densa fumaça dificultou a localização de Marinalva. Um dos familiares, Antônio Rodrigues, descreveu a busca pelo corpo, relatando que após varrer o cômodo com uma lanterna, encontrou uma parte da perna dela embaixo da cama. Segundo informações, a idosa tinha dificuldades de locomoção, o que pode ter contribuído para sua incapacidade de escapar das chamas.
As tentativas de socorro não foram suficientes, e Marinalva foi encontrada sem vida. O tenente Olegário, do Corpo de Bombeiros, destacou que a situação foi agravada pela mobilidade reduzida da vítima e pela intensidade da fumaça que tomou conta do ambiente. Ele mencionou a necessidade de uma perícia para confirmar a causa exata do incêndio, embora as suspeitas iniciais apontem para o ventilador como responsável pela tragédia.
Esse incidente ressalta a importância de medidas de segurança em residências, principalmente quando se trata de pessoas idosas com dificuldades de locomoção. A dor da perda de Marinalva é sentida por seus familiares e pela comunidade, que se mobilizou para tentar socorrê-la em meio ao caos daquele momento fatídico.