Lima defendeu as cores do Santos entre os anos de 1961 e 1971, período em que se consagrou como um dos maiores jogadores da história do clube. Entre os títulos conquistados estão o bicampeonato mundial em 1962 e 1963, além do bicampeonato da Copa Libertadores nas mesmas temporadas. Além disso, o craque foi peça fundamental na Recopa Mundial de 1968, hexacampeão brasileiro e heptacampeão paulista.
Ao longo de sua carreira, Curinga Lima disputou 692 jogos pelo Santos, marcando 63 gols e se tornando o 4º jogador que mais vezes vestiu a camisa alvinegra, atrás apenas de Pelé, Zito e Pepe. Pela Seleção Brasileira, foram 18 partidas e 6 gols anotados.
Após deixar o Santos, Lima teve passagens por equipes como Jalisco Gadalajara, Fluminense e Tampa Bay Rowdies, encerrando sua carreira pela Portuguesa Santista em 1979. Sua importância foi tão marcante que até mesmo Neymar prestou homenagens nas redes sociais, publicando um vídeo em sua memória.
A morte de Curinga Lima representa não apenas a perda de um grande ídolo do futebol, mas também a partida de uma figura que deixou sua marca na história do Santos e do esporte nacional. Sua contribuição para o desenvolvimento do futebol brasileiro jamais será esquecida, e seu legado continuará a inspirar gerações futuras de jogadores e torcedores.