No que se refere ao segundo trimestre, também houve uma correção, com o crescimento sendo ajustado de 0,4% para 0,3% em comparação ao trimestre anterior. Já no terceiro trimestre de 2024, as notícias não foram tão animadoras, pois a economia demonstrou uma desaceleração, registrando um crescimento de apenas 0,1%.
Essas revisões refletem uma tendência que se observa frequentemente em relatórios de entidades estatísticas globalmente. O IBGE, em particular, tende a realizar ajustes substanciais quando publica os resultados referentes ao terceiro trimestre, uma prática que se baseia nas Contas Nacionais Anuais, normalmente divulgadas em novembro e representando dados de dois anos anteriores. Esses dados são fundamentais para um recálculo preciso do PIB trimestral.
Embora o crescimento anual tenha sido inicialmente projetado para 3,4% em 2024, a trajetória de desaceleração observada ao longo do ano faz com que as previsões sejam mais pessimistas, sugerindo que o desempenho final deve se aproximar de 2%. Isso levanta questionamentos sobre a sustentabilidade do crescimento econômico em um contexto de desafios internos e externos que o país enfrenta.
No início do mês anterior, uma boa notícia para a economia nacional foi a confirmação de que o PIB de 2023 apresentara um crescimento de 3,2%. Essa melhoria nos números do ano passado, somada às revisões atuais, traz um misto de otimismo e cautela para economistas e analistas do mercado, que acompanham com atenção os próximos passos da economia brasileira em um cenário global incerto.
