No fim de 2024, a população ocupada em Alagoas atingiu 1,3 milhão de pessoas, uma alta de 4,2% em relação ao ano anterior. O nível de ocupação, ou seja, a proporção de pessoas em idade ativa que estão efetivamente trabalhando, permaneceu estável no último trimestre, em 48,8%. Além disso, os trabalhadores alagoanos viram seu rendimento médio crescer para R$2.352,00, um incremento de 14,2% comparado a 2023. Este valor destaca o estado como o terceiro maior do Nordeste nesse quesito, atrás apenas do Rio Grande do Norte e de Pernambuco.
O avanço em Alagoas reflete uma melhora mais ampla no cenário de emprego nacional, com outros treze estados também encerrando o ano com suas menores taxas históricas de desemprego. O estado de Mato Grosso, por exemplo, apresentou a menor taxa de desocupação do país, com 2,6%. Quanto às maiores taxas, a Bahia e Pernambuco terminaram 2024 com 10,8%, seguidos pelo Distrito Federal, com 9,6%.
No que tange à formalização do emprego, 73,4% dos empregados do setor privado em Alagoas têm carteira assinada, embora as regiões Norte e Nordeste apresentem as menores taxas de formalização do país. Estes resultados destacam o desafio contínuo de aumentar a formalidade no emprego, paralelamente à redução do desemprego.
Finalmente, a desigualdade de gênero no mercado de trabalho aparece em Alagoas através de uma taxa de desocupação de 5,1% para os homens e 7,6% para as mulheres. Este contraste é ainda mais acentuado no Nordeste, confirmando a persistência de desafios de igualdade no mercado de trabalho regional. A trajetória de Alagoas, contudo, se mantém como um ponto positivo na busca por um mercado de trabalho mais robusto e inclusivo no Brasil.