IBGE: Alagoas Registra a Menor Taxa de Desemprego da História com Crescimento no Emprego Formal em 2024

O final de 2024 trouxe uma significativa vitória para Alagoas no cenário econômico nacional, com o estado registrando a menor taxa de desemprego de sua história, 7,6%, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tal marco representa um descenso notável da taxa de desocupação que, em 2012, inaugurou a série histórica em 11,4%, e chegou ao preocupante patamar de 19,4% em 2020. Em 2023, a taxa havia caído para 9,2%, demonstrando um consistente progresso.

No fim de 2024, a população ocupada em Alagoas atingiu 1,3 milhão de pessoas, uma alta de 4,2% em relação ao ano anterior. O nível de ocupação, ou seja, a proporção de pessoas em idade ativa que estão efetivamente trabalhando, permaneceu estável no último trimestre, em 48,8%. Além disso, os trabalhadores alagoanos viram seu rendimento médio crescer para R$2.352,00, um incremento de 14,2% comparado a 2023. Este valor destaca o estado como o terceiro maior do Nordeste nesse quesito, atrás apenas do Rio Grande do Norte e de Pernambuco.

O avanço em Alagoas reflete uma melhora mais ampla no cenário de emprego nacional, com outros treze estados também encerrando o ano com suas menores taxas históricas de desemprego. O estado de Mato Grosso, por exemplo, apresentou a menor taxa de desocupação do país, com 2,6%. Quanto às maiores taxas, a Bahia e Pernambuco terminaram 2024 com 10,8%, seguidos pelo Distrito Federal, com 9,6%.

No que tange à formalização do emprego, 73,4% dos empregados do setor privado em Alagoas têm carteira assinada, embora as regiões Norte e Nordeste apresentem as menores taxas de formalização do país. Estes resultados destacam o desafio contínuo de aumentar a formalidade no emprego, paralelamente à redução do desemprego.

Finalmente, a desigualdade de gênero no mercado de trabalho aparece em Alagoas através de uma taxa de desocupação de 5,1% para os homens e 7,6% para as mulheres. Este contraste é ainda mais acentuado no Nordeste, confirmando a persistência de desafios de igualdade no mercado de trabalho regional. A trajetória de Alagoas, contudo, se mantém como um ponto positivo na busca por um mercado de trabalho mais robusto e inclusivo no Brasil.

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