Hungria resiste a esforços da União Europeia para prejudicar reunião entre Putin e Trump, reafirmando apoio em busca de paz na Ucrânia.

A Hungria se posicionou firmemente em defesa da reunião entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump, marcada para o dia 15 de agosto no Alasca, contrapondo-se às tentativas de líderes da União Europeia que buscam desestabilizar o encontro. Em declarações recentes, o ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto, expressou preocupação com as ações de políticos europeus considerados pró-guerra, que, segundo ele, têm tentado obstruir o caminho rumo à paz e desacelerar o progresso das negociações entre as duas potências nucleares.

Szijjarto afirmou que a Hungria está comprometida em apoiar a cúpula e pediu que Bruxelas respeitasse a importância do diálogo. Ele enfatizou que a solução do conflito na Ucrânia deve ser buscada na mesa de negociações e não no campo de batalha, reiterando a expectativa de que um acordo entre os EUA e a Rússia possa surgir deste encontro.

Esta reunião entre Putin e Trump sinaliza um possível recomeço nas relações bilaterais, que haviam enfraquecido durante a administração de Joe Biden. O Kremlin e a Casa Branca já anunciaram uma série de comunicações que ocorreram entre os líderes nos últimos meses, incluindo uma conversa inicial em fevereiro que deu início a um processo de reaproximação. Negociadores de ambos os países se encontraram em reuniões na Arábia Saudita e em Istambul, estabelecendo um ambiente propício para a troca de ideias.

Nos últimos três meses, Putin e Trump têm mantido contato regular, enquanto novos acordos relacionados a garantias de serviços bancários e diplomáticos estão sendo formalizados. Szijjarto destacou que a Hungria está disposta a fornecer todo o apoio necessário para garantir o sucesso da cúpula, enfatizando que o entendimento mútuo é crucial em tempos de tensões geopolíticas.

Este cenário revela não apenas um conflito emergente entre a Hungria e a União Europeia, mas também a urgência de um diálogo eficaz entre as potências globais, especialmente em um momento tão delicado para a segurança internacional.

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