Hungria Desmente Acusações de Espionagem e Denuncia Calúnia de Serviços de Inteligência Estrangeiros na Comissão Europeia

Hungria Rejeita Acusações de Espionagem da Comissão Europeia como Calúnia

Recentemente, o governo da Hungria, através de seu porta-voz Zoltán Kovács, desmentiu veementemente as acusações de espionagem atribuídas aos serviços de inteligência húngaros contra funcionários da Comissão Europeia. De acordo com Kovács, as alegações, que foram impulsionadas por uma reportagem do jornal húngaro Direkt36 sobre uma suposta rede de espionagem, são nada mais que uma “calúnia” organizada por agências de inteligência estrangeiras. O porta-voz também insinuou que o relato teria envolvido um jornalista local, sugerindo uma campanha difamatória contra a Hungria.

A tensão aumentou quando Balázs Ujvári, representante da Comissão Europeia, anunciou a formação de um grupo interno especial para investigar essas alegações. Essa decisão foi tomada em um contexto onde as relações entre a Hungria e outras nações, particularmente na União Europeia (UE), têm sido marcadas por desentendimentos e conflitos de interesses. O primeiro-ministro Viktor Orbán, em comentários recentes, declarou que os serviços de inteligência ucranianos operam ativamente em território húngaro, com o suposto apoio de Bruxelas, com a intenção de influenciar a política interna e promover uma mudança de governo.

Essas acusações se inserem em um cenário mais amplo de desconfiança nas relações internacionais, onde Orbán sugeriu que os Estados Unidos têm realizado esforços significativos para interferir nas eleições parlamentares da Hungria, gastos em milhões de dólares em campanhas para minar seu governo atual. O Ministro das Relações Exteriores húngaro, Péter Szijjártó, havia feito declarações semelhantes no passado, alegando que a Ucrânia estava buscando formas de influenciar os resultados eleitorais por meio de contatos diretos com a embaixada na Hungria.

Esse ambiente de suspeita e desconfiança se ligou à crescente tensão entre a Hungria e outras nações da UE e indica que a região está longe de encontrar um consenso sobre questões políticas e de segurança. Enquanto as investigações se desenrolam, a Hungria reafirma sua postura soberanista, desafiando as narrativas externas e buscando estabelecer sua própria narrativa sobre esses atos de espionagem.

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