Durante seu discurso, Motta fez um alerta sobre o comportamento de grupos que se apresentam como defensores da democracia, mas que, paradoxalmente, recorrem a táticas de intimidação e a comportamentos autoritários. Para ele, tal atitude é emblemática de uma lógica de extremismo que precisa ser combatida. O presidente enfatizou que essa postura não apenas aumenta as tensões políticas, mas também prejudica o funcionamento regular da Câmara dos Deputados.
Além disso, Motta salientou que o extremismo não pertence a nenhum lado ideológico específico, e que, portanto, deve ser enfrentado em todas as suas manifestações. Ele argumentou que a democracia merece proteção contra práticas que buscam silenciar ou deslegitimar as instituições por meio de gritos ou pressões autoritárias. Para o presidente, o debate parlamentar deve ser conduzido dentro das normas estabelecidas e baseado no respeito mútuo entre os deputados.
Motta concluiu sua fala fazendo um apelo à necessidade de uma convivência harmônica e respeitosa no Parlamento, reforçando que os representantes eleitos têm o dever de dialogar e deliberar com base em princípios democráticos e na legalidade, em vez de ceder a posturas extremistas que têm se tornado cada vez mais comuns na política brasileira. A sua mensagem, envolta em um contexto de crescente polarização, busca restaurar a integridade e o funcionamento da Casa Legislativa em tempos desafiadores.










