Na véspera, aeronaves da Força Aérea israelense realizaram uma série de ataques aéreos direcionados ao aeroporto internacional de Sanaa, bem como a usinas elétricas e instalações portuárias nas províncias adjacentes. Esses ataques resultaram na morte de pelo menos seis pessoas e deixaram cerca de quarenta feridos, conforme relataram fontes locais. Essa incursão militar israelense foi interpretada pelos houthis como um ataque criminoso a alvos civis, aumentando assim a sua determinação em apoiar a causa palestina.
Um porta-voz das Forças Armadas houthis reforçou que os ataques de Israel apenas intensificam a vontade do povo iemenita em se opor à agressão, prometendo a possibilidade de expandir a gama de alvos em Israel, mirando nos pontos mais estratégicos do país. Além disso, o movimento anunciou que outro ataque foi realizado com drones contra um “alvo vital” em Tel Aviv, que teria sido atingido com sucesso.
As tensões entre os houthis e Israel têm crescido significativamente nas últimas semanas, com os houthis respondendo a frequentes bombardeios israelenses em território iemenita. Estabeleceram uma rotina de ataques quase diários com foguetes e drones, prometendo uma resposta proporcional a quaisquer novas incursões. Em uma clara escalada do conflito, Israel também retaliou com ataques aéreos em alvos no Iémen, o que agrava ainda mais a situação na região, marcada por um ciclo incessante de violência e represálias. A escalada do conflito entre os houthis e Israel reflete as complexas dinâmicas de poder e as interações geopolíticas no Oriente Médio, levantando preocupações sobre a segurança e a estabilidade na região.
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