O comunicado dos houthis enfatizou que suas operações não são ofensivas, mas sim defensivas, com o objetivo de proteger seu território contra o que eles chamam de agressões estrangeiras. Este combate vem em um contexto mais amplo de instabilidade na região, onde a situação na Faixa de Gaza permanece complicada. Recentemente, o Hamas anunciou o adiamento da liberação de reféns marcada para 15 de fevereiro, justificando que Israel não havia cumprido determinados acordos que dariam suporte ao processo de paz. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reagiu a essa situação com declarações contundentes, expressando que, caso os reféns não fossem liberados, consequências graves poderiam ocorrer na Faixa de Gaza.
Além disso, Trump pontuou que o retorno dos palestinos a Gaza seria inviável, uma vez que o governo americano planejava assumir o controle da região para desenvolver um projeto que, segundo ele, promoveria um “futuro melhor”. Essas intenções encontraram forte resistência internacional, gerando reações negativas tanto de líderes árabes quanto da própria população palestina.
Desde o estabelecimento de um cessar-fogo em 19 de janeiro, que encerrou 470 dias de conflitos intensos, a situação ainda é volátil. O acordo entre Israel e o Hamas tem sido alvo de críticas, uma vez que milhares de vidas foram perdidas ao longo dessa brutal troca de hostilidades, com mais de 48 mil palestinos e cerca de 1,5 mil israelenses mortos. O conflito, que se alastrou pelo Líbano e Iêmen, resultou em intercâmbios de ataques com foguetes, aprofundando ainda mais a crise na região e tornando a paz uma meta cada vez mais distante.