A programação do simpósio foi diversificada, reunindo uma série de palestras conduzidas por especialistas em saúde mental. O cirurgião Jean Rafael destacou a relevância do autocuidado entre os profissionais de saúde, enfatizando que a saúde mental destes trabalhadores é essencial para um atendimento eficaz. Adriana Tenório, enfermeira, focou no manejo da equipe interdisciplinar ao lidar com pacientes em sofrimento psíquico e comportamentos suicidas. O médico Matheus Vieira apresentou insights sobre a identificação precoce de transtornos mentais, propondo intervenções que podem salvar vidas.
A assistente social Lucivânia Machado abordou a importância de uma rede de suporte no atendimento pós-hospitalar, enquanto o psicólogo Cícero José Barbosa discutiu as novas formas de adoecimento que afligem os profissionais de saúde atualmente. Essencialmente, o simpósio não apenas proporcionou aprendizado, mas também atuou como um espaço de troca de experiências entre diferentes áreas do saber.
A diretora-geral do HEA, Bárbara Albuquerque, foi uma presença constante durante os dois dias de eventos, participando ativamente das discussões. Em suas palavras, destacou a importância do simpósio como um local para fomentar o conhecimento sobre práticas humanizadas no cuidado à saúde mental, além de fortalecer a colaboração entre setores do hospital e instituições de ensino.
Wagner Silva, coordenador de Psicologia do HEA, frisou que o evento foi fundamental para estreitar laços entre profissionais e estudantes, permitindo uma troca enriquecedora de experiências. Com mais de 200 participantes, o simpósio promoveu um diálogo produtivo sobre a identificação de transtornos mentais e a necessidade de autocuidado para aqueles que lidam com pacientes em sofrimento.
Estudantes como Luciano Medeiros, do 10º período de Psicologia na Uninassau, ressaltaram a importância do evento, que proporcionou uma visão prática sobre a atuação da psicologia hospitalar em uma equipe multidisciplinar. Ele também mencionou a necessidade premente de se discutir o autocuidado na saúde, uma vez que os profissionais de saúde frequentemente se confrontam com situações emocionais desafiadoras.
O I Simpósio Interdisciplinar do Setembro Amarelo se consolidou como um evento relevante na promoção de discussões sobre saúde mental, autocuidado e a importância de um atendimento humanizado, abrindo portas para novas reflexões e práticas fundamentais no âmbito da saúde.