No primeiro turno, o atual prefeito da capital paulista contava com a maior fatia do horário eleitoral, com 6 minutos e 30 segundos, devido à coligação de 12 partidos que o apoiavam. Por outro lado, Boulos tinha apenas 2 minutos e 22 segundos, o segundo maior tempo. A vantagem inicial de Nunes refletiu nas pesquisas de intenção de voto, já que o prefeito se destacou após o início do horário eleitoral, apresentando-se como um candidato “cria da periferia” e destacando as realizações de sua gestão.
No entanto, o programa de Nunes não poupou ataques aos seus adversários, principalmente a Pablo Marçal (PRTB), buscando aumentar a rejeição do concorrente junto ao eleitorado bolsonarista da cidade. Agora, com os mesmos 10 minutos de tempo de propaganda, Nunes terá que ajustar sua estratégia para enfrentar Boulos de igual para igual.
Enquanto isso, Boulos foi a Brasília gravar com o ex-presidente Lula, apostando na popularidade do petista para alavancar sua campanha nas periferias da cidade. No primeiro turno, Boulos perdeu para Nunes e Marçal em alguns bairros, mas venceu em outros, como Campo Limpo e Perus. Agora, o candidato busca conquistar a confiança dos eleitores de Marçal, enfatizando a necessidade de mudança.
Com o horário eleitoral seguindo até 25 de outubro, as estratégias de Nunes e Boulos serão decisivas para conquistar os votos dos eleitores paulistanos. Enquanto Nunes busca reforçar sua experiência e moderação, Boulos aposta na mudança e na associação com Lula para atrair os votos necessários para a vitória. A disputa está acirrada e promete ser intensa até o último minuto.