As eleições, realizadas no dia 30 de novembro, enfrentaram sérias complicações que levaram à interrupção da contagem dos votos. O CNE, órgão responsável pela condução do pleito, suspendeu as atividades de apuração por motivos técnicos, estabelecendo um novo prazo para retomar a contagem. Essa situação gerou críticas, inclusive de Trump, que expressou sua preocupação nas redes sociais. O ex-presidente enfatizou a importância de concluir a contagem dos votos e alertou que qualquer manipulação nos resultados geraria um “escândalo enorme”. As declarações de Trump ecoaram o descontentamento de muitos cidadãos hondurenhos, que clamam por um processo eleitoral limpo e transparente.
Ainda que a vitória de Asfura signifique uma mudança de direção política em Honduras, substituindo a administração progressista de Xiomara Castro por uma abordagem conservadora, os desafios enfrentados pelo novo governo são significativos. Honduras, que já viveu momentos conturbados, enfrenta uma situação de emergência desde 2022, em um esforço para combater o crescimento de gangues e o tráfico de drogas, que dominam muitas áreas do país e frequentemente exercem mais controle do que o próprio Estado.
Esse contexto complexo reflete as dificuldades que o novo presidente terá que enfrentar em seu mandato. Com a população clamando por segurança e estabilidade, Asfura terá que navegar por um ambiente marcado por desconfiança política e uma luta contínua contra a criminalidade. O futuro do país repousa sobre as decisões que serão tomadas nas próximas semanas e meses, enquanto hondurenhos aguardam ansiosos por mudanças significativas em sua realidade cotidiana.
