Matheus Omena enfrenta acusações de homicídio qualificado pelo uso de veneno. A gravidade do crime é aumentada em dois terços, devido ao fato de que a vítima era menor de catorze anos e o crime foi praticado pelo próprio pai. O crime ocorreu em 27 de maio, com a prisão de Omena se dando dois dias depois, em 29 de maio. O inquérito policial, que trouxe à tona detalhes chocantes, aponta que o ato foi premeditado.
Segundo o relatório policial, as investigações tiveram início em 28 de maio, quando Anthony passou mal na escola, localizada no bairro São Jorge, em Maceió. As circunstâncias levantaram suspeitas de envenenamento, o que levou à coleta de depoimentos e à análise de provas. As autoridades examinaram imagens de câmeras de segurança que mostraram Matheus e Anthony chegando juntos à escola. As gravações também capturam o momento em que Matheus descarta um objeto no pátio da instituição. Um recipiente plástico contendo uma substância granulada foi encontrado posteriormente e ligado a Matheus, resultando em sua detenção e confissão subsequente.
Depoimentos de funcionários da escola relataram que a criança passou mal e foi imediatamente levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jacintinho, onde, infelizmente, veio a falecer. Um comerciante do bairro Jacintinho confirmou à polícia que vendeu veneno do tipo “chumbinho” a Matheus na semana anterior ao trágico incidente. A compra foi realizada através de um pagamento com cartão de débito no valor de R$ 13,00.
A gravidade do caso e a natureza das evidências levantadas fizeram com que a Justiça decidisse pela realização de um júri popular, em que a sociedade civil terá a missão de julgar os atos cruéis aos quais o pequeno Anthony foi submetido. Este desdobramento marca um ponto crítico no processo judicial e destaca a seriedade com que as autoridades estão tratando o caso, visando garantir justiça para a jovem vítima. A comunidade local e o país permanecem atentos aos próximos passos do julgamento, na esperança de um desfecho justo para esse crime doloroso.
