Homens Discusam em Vagão Exclusivo para Mulheres do Metrô do Rio e Viralizam em Vídeo com Mais de 5 Milhões de Visualizações.

Na última segunda-feira, 6 de novembro, um incidente no metrô do Rio de Janeiro chamou a atenção e gerou polêmica nas redes sociais. Dois homens foram filmados em uma acalorada discussão com mulheres em um vagão reservado exclusivamente para passageiras. O vídeo do confronto, amplamente compartilhado, já ultrapassou a marca de 5 milhões de visualizações, demonstrando a repercussão que o evento provocou.

No registro, os homens, que haviam ingressado na estação General Osório, na Zona Sul da cidade, foram solicitados por agentes de segurança a deixar o vagão, de acordo com a legislação que reserva esse espaço para o público feminino durante horários de pico. Apesar da orientação, a dupla inicialmente ignorou os avisos e acabou se envolvendo em uma troca de ofensas, chamando as mulheres de “mal comida” e “mal amada”. A situação tornou-se ainda mais tensa quando um dos homens decidiu retornar ao vagão, batendo na parede e dirigindo-se de maneira agressiva a uma agente de segurança, além de realizar gestos obscenos em direção às passageiras.

A ação dos agentes de segurança foi fundamental para garantir a observância da Lei Estadual nº 4.733/2006, que estabelece a reserva de vagões para mulheres, visando coibir o assédio e proporcionar um ambiente mais seguro para as usuárias do transporte coletivo. A norma, em vigor desde 2006 e regulamentada em 2017, prevê sanções para aqueles que desrespeitam a regra. Após nova abordagem, os homens finalmente deixaram o vagão, encerrando a ocorrência.

Este episódio gerou uma onda de indignação nas redes sociais, reacendendo discussões sobre a segurança nas transportes públicos e a necessidade de maior proteção para as mulheres. O MetrôRio, concessionária responsável pelo serviço, reafirmou seu compromisso em assegurar a aplicação da lei e promover um espaço seguro para todas as passageiras. A situação expõe não apenas o desafio do respeito às normas de segurança, mas também as questões mais amplas relacionadas ao comportamento abusivo e à necessidade de conscientização social.

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