Homens armados circulam por rua de SP onde homem foi jogado de ponte por PM, causando medo e insegurança nos moradores.



Na madrugada de quarta-feira (4/12), uma cena inusitada e perturbadora chamou a atenção dos moradores da rua Comendador Artur Capodaglio, em Americanópolis, zona sul de São Paulo. Homens armados, em um carro descaracterizado, circularam pela região, causando medo e alarme entre aqueles que residiam no local. O motivo desse cenário de tensão estava relacionado ao caso do entregador Marcelo Barbosa Amaral, de 25 anos, que foi jogado de uma ponte por um policial militar na última segunda-feira (2/12).

Os vídeos obtidos pelo Metrópoles mostram o momento em que três homens armados transitam pela rua por volta das 0h39, seguidos por uma segunda cena em que esses indivíduos fazem abordagens a moradores, causando apreensão e temor na comunidade. A presença desses homens, com coletes e armas em punho, era ainda mais preocupante pelo contexto recente de violência policial que chocou o país.

Os vizinhos relataram que os indivíduos estavam em busca de Marcelo e se identificaram como agentes correcionais da polícia, realizando abordagens em busca de informações sobre o paradeiro do entregador. No entanto, a abordagem ostensiva e intimidatória gerou ainda mais receio entre os residentes da área.

Durante o dia, o carro descaracterizado retornou ao bairro, continuando com as abordagens e perguntas sobre Marcelo, intensificando o clima de insegurança no local. Além disso, policiais civis do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) estiveram na região, também em busca do entregador para prestar seu depoimento sobre o ocorrido.

Marcelo, de acordo com informações de parentes e amigos, não morava mais na rua onde ocorreu o incidente há alguns anos, mudando de residência diversas vezes para encontrar aluguéis mais acessíveis. Atualmente, ele estaria fora da cidade, indo para o interior devido à repercussão do caso.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que a Corregedoria da Polícia Militar está em busca de Marcelo para colher seu depoimento, crucial para esclarecer o caso. A SSP também ressaltou que os agentes em diligência não utilizam uniformes, mas seguem os protocolos legais para garantir sua identificação durante as operações.

Em meio a esse cenário de tensão e medo, os moradores de Americanópolis aguardam por respostas e esperam que a justiça seja feita diante dos acontecimentos perturbadores que abalaram a rotina da comunidade.

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