O parlamentar fez questão de recordar os primórdios dessa instituição cultural, salientando que foi em 1º de novembro de 1919, no mesmo salão nobre do Teatro Deodoro, que a Academia foi fundada. À frente desse movimento pioneiro estava Moreno Sampaio, um apaixonado por literatura e arte, que contou com o incentivo de notáveis intelectuais da época, como Jaime de Altavila e Arthur Acioli. Essa tríade de mentes brilhantes contribuiu para o nascimento de uma entidade que, ao longo de suas mais de dez décadas de existência, tem desempenhado um papel fundamental no fomento à cultura literária alagoana.
Além do documentário comemorativo, um dos destaques das festividades será o lançamento da revista digital “Letra e Arte”. Esta publicação nasce com a missão de narrar a interseção entre a arte, a crítica e a literatura no contexto alagoano. É uma concepção de Benedito Ramos, escritor, crítico de arte e artista plástico que ocupa a cadeira número 9 na Academia. O projeto é mais um passo no sentido de revitalizar a participação cultural da instituição, que busca honrar o legado do passado como inspiração para o futuro.
O deputado enfatizou que a Academia Alagoana de Letras vive um momento ímpar ao promover a efervescência cultural em Alagoas. Tal dinâmica transcende o simples resgate histórico, oferecendo aos atuais alagoanos um tributo aos que, no passado e no presente, contribuíram de qualquer forma para as artes e cultura locais. Inácio Loiola também demonstrou apreço ao presidente da Academia, Rostan Lamverly, por sua liderança neste período significativo.
A importância da Academia foi reconhecida também pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Victor, que destacou o papel essencial que a entidade desempenha na construção e preservação da cultura alagoana. Assim, a sessão foi marcada por um grande reconhecimento da relevância histórica e cultural dessa centenária instituição.