Carismático, supersticioso e conhecido pelo número treze, Zagallo era um atacante que se destacava por sua técnica e disposição tática. Sua capacidade como treinador era inegável, motivando seus jogadores mesmo nos momentos mais difíceis. Ele presenciou o Maracanazo de 1950 e esteve presente em quatro dos cinco títulos mundiais brasileiros, tornando-se uma lenda do esporte.
O anúncio de sua morte foi feito pelo perfil oficial de Zagallo no Instagram, que o descreveu como um pai devotado, avô amoroso, sogro carinhoso, amigo fiel, profissional vitorioso e um grande ser humano. Seu legado de grandes conquistas permanecerá na memória de todos aqueles que o admiraram e se inspiraram em sua jornada.
Nascido em Alagoas, Zagallo mudou-se para o Rio de Janeiro ainda bebê, quando sua família precisou se mudar devido ao trabalho de seu pai. Sua introdução no futebol aconteceu como a de muitas crianças, jogando com amigos na rua. Seu talento logo chamou a atenção, e ele começou a se destacar nos campos da cidade.
No Flamengo, Zagallo ampliou sua lista de títulos, conquistando o tricampeonato carioca em 1953, 1954 e 1955. Sua atuação brilhante lhe rendeu uma vaga na seleção brasileira para a Copa do Mundo de 1958, onde marcou o quarto gol na final contra a Suécia, contribuindo para a vitória do Brasil.
O sucesso em sua carreira como jogador foi apenas o começo. Zagallo se tornou técnico, conquistando títulos pelo Botafogo e também assumindo a seleção brasileira nas Copas do Mundo de 1970 e 1974. Ele passou por diversos clubes e seleções ao longo de sua carreira como treinador, deixando sua marca em cada lugar por onde passou.
O legado de Zagallo é inegável, uma lenda do futebol brasileiro que será lembrada por sua trajetória de sucesso. Seu nome sempre será associado à grandeza e à paixão pelo esporte. Com sua morte, o futebol perde um de seus maiores ícones, mas seu legado continuará a inspirar gerações futuras.