Rodrigo, que se mudou para Brasília com a família em 1982, deixou esposa e filhas gêmeas de 14 anos. Antes do início da partida, o Maracanã prestou um minuto de silêncio em sua memória. A homenagem emocionou não apenas os presentes no estádio, mas também a família e amigos do torcedor.
O irmão de Rodrigo, Guty Macedo, compartilhou sobre a relação especial que tinham: “Rodrigo era como um príncipe encantado. Nunca o vi sequer levantar a voz para ninguém. Estivemos em todas as semifinais que o Flamengo chegou na Libertadores, inclusive em 1981. Ele era sócio-torcedor do clube mesmo morando longe e fizemos questão de pagar por um tijolo com nossos nomes para estar no muro da Gávea, centro de treinamento do Flamengo.”
Para a família, a homenagem do clube de coração de Rodrigo foi extremamente significativa. Guty expressou sua gratidão e emoção ao ver o Flamengo retribuir o amor de seu irmão, fortalecendo ainda mais o vínculo com o Rubro-Negro. A partida entre Flamengo e Bahia era crucial, valendo uma vaga na tão desejada semifinal da Libertadores. No jogo de ida, o Rubro-negro saiu vitorioso com um placar de 1 x 0 na Arena Fonte Nova.
O legado de Rodrigo Macedo permanecerá vivo, não apenas na memória de sua família e amigos, mas também como parte da história do Flamengo, um clube que ele amava intensamente. A homenagem no Maracanã foi um momento de emoção e reflexão sobre a verdadeira paixão que une os torcedores ao seu time.