De acordo com informações da polícia, o suspeito já possuía antecedentes criminais por roubos e crimes contra o patrimônio, além de atuar no tráfico de drogas na região onde ocorreu o crime. Gilmarcos foi encontrado tentando fugir para outro estado e chegou a mentir sobre sua identidade, mas acabou confessando o homicídio de Samira Alves a facadas. As investigações preliminares apontam que a motivação do crime estaria relacionada ao tráfico de drogas na região.
Até o momento, o suspeito permanece detido na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Luziânia, prestando depoimento às autoridades. O crime chocou a população local, visto que Samira havia sido dada como desaparecida no último sábado (23/11) e seu corpo foi encontrado dentro de seu apartamento após quatro dias sem dar notícias.
O ex-namorado da vítima, o empresário Rogério França, de 43 anos, foi quem encontrou o corpo de Samira, atendendo ao pedido do pai dela, o sargento reformado da Polícia Militar do Distrito Federal, Aluízio Lima. Rogério descreveu Samira como uma pessoa sociável e amável, destacando o período de convivência e o relacionamento anterior entre os dois.
Samira Alves, que deixou três filhos adolescentes, enfrentava um quadro de depressão nos últimos meses e fazia uso excessivo de medicamentos controlados, misturados com álcool. Rogério revelou ter levado a vítima a um centro de atenção psicossocial em Cristalina em junho, antes do término do relacionamento, no intuito de ajudá-la a lidar com a saúde mental. A tragédia abalou a comunidade e evidencia a importância da conscientização sobre saúde mental e substâncias controladas.