Segundo relatos de José Cleonaldo, o trágico episódio ocorreu na casa de parentes, onde ele e Erlane estavam presentes. O suspeito contou que pediu para que a mulher fosse dormir e ela se recusou, o que desencadeou uma discussão acalorada. As outras pessoas que estavam no local se retiraram, deixando apenas o casal e a cunhada de Erlane.
O acusado afirmou que, durante a briga, Erlane teria tentado agredi-lo, e ele, em um ato de defesa, pegou um paralelepípedo e o arremessou na cabeça dela. Após o golpe fatal, a mulher caiu agonizando e José Cleonaldo fugiu do local, juntamente com a cunhada.
Após prestar depoimento à Polícia Civil de Sergipe, José Cleonaldo foi encaminhado à casa de um parente na Zona Norte de Aracaju. No entanto, ao chegarem no local, não havia ninguém presente, o que resultou em sua liberação, uma vez que não havia mandado de prisão em seu desfavor.
O suspeito alegou que a pedra utilizada no crime estava atrás de uma porta na residência e que ninguém o viu quando ele a lançou contra Erlane. Ele também afirmou que o relacionamento com a vítima era bom, mas que o motivo da discussão teria sido o consumo de bebidas alcoólicas por parte dela.
José Cleonaldo demonstrou arrependimento pelo ocorrido, afirmando que a briga foi precipitada e que tudo aconteceu de forma inesperada. A tragédia que resultou na morte de Erlane Adelino da Silva chocou a população de Aracaju e levantou questões sobre a violência doméstica no estado de Sergipe.