Homem preso por estupro de crianças é acusado de ameaçar vítimas e transmitir sífilis a menino de 6 anos em Carneiros, Alagoas.

Em uma ação que chocou a comunidade de Carneiros, Alagoas, um homem de 32 anos foi preso na última quinta-feira (23) sob suspeita de ter estuprado três crianças, incluindo um menino que contraiu sífilis em decorrência dos abusos. A investigação, que teve início em julho de 2019 após denúncias feitas pela mãe de duas das vítimas, revelou a gravidade dos crimes cometidos pelo suspeito, cuja detenção foi realizada na zona rural de Águas Belas (PE).

Os detalhes da investigação indicam que os crimes ocorreram no ambiente familiar, especificamente na residência onde as crianças viviam. As vítimas, que na época dos abusos tinham 12, 9 e 6 anos, eram filhas da companheira do acusado, além de um sobrinho. Durante os relatos, uma das crianças mencionou que foi submetida a abusos frequentes e que sofria ameaças de morte, enquanto outra vítima relatou atos libidinosos quase diários.

O modus operandi do suspeito era particularmente alarmante: ele aproveitava-se da convivência íntima com a família e do estado de sonolência da mãe, que estava sob efeito de medicamentos, para perpetrar suas ações criminosas. A situação culminou no diagnóstico de sífilis para o menino, que também foi identificado na mãe das meninas, o que indica que os abusos tiveram consequências diretas e devastadoras.

Após a abertura do inquérito, o homem fugiu e permaneceu foragido por cerca de seis anos. Recentemente, novas investigações conduzidas pela Divisão de Homicídios de Pernambuco (Dinpol) levaram à sua localização e captura. O caso agora se desenrola sob a jurisdição da Polícia Civil, que segue coletando informações para garantir que a justiça seja feita, enquanto a comunidade clama por medidas rigorosas contra crimes dessa natureza.

A prisão do suspeito é um passo importante na busca por justiça para as vítimas, que agora esperam que o sistema legal atue de forma eficaz para punir o acusado e prevenir que situações semelhantes se repitam. A continuidade das investigações é crucial, não apenas para o desfecho deste caso, mas também para oferecer suporte e proteção às vítimas de abusos sexuais em toda a região.

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