Os detalhes da investigação indicam que os crimes ocorreram no ambiente familiar, especificamente na residência onde as crianças viviam. As vítimas, que na época dos abusos tinham 12, 9 e 6 anos, eram filhas da companheira do acusado, além de um sobrinho. Durante os relatos, uma das crianças mencionou que foi submetida a abusos frequentes e que sofria ameaças de morte, enquanto outra vítima relatou atos libidinosos quase diários.
O modus operandi do suspeito era particularmente alarmante: ele aproveitava-se da convivência íntima com a família e do estado de sonolência da mãe, que estava sob efeito de medicamentos, para perpetrar suas ações criminosas. A situação culminou no diagnóstico de sífilis para o menino, que também foi identificado na mãe das meninas, o que indica que os abusos tiveram consequências diretas e devastadoras.
Após a abertura do inquérito, o homem fugiu e permaneceu foragido por cerca de seis anos. Recentemente, novas investigações conduzidas pela Divisão de Homicídios de Pernambuco (Dinpol) levaram à sua localização e captura. O caso agora se desenrola sob a jurisdição da Polícia Civil, que segue coletando informações para garantir que a justiça seja feita, enquanto a comunidade clama por medidas rigorosas contra crimes dessa natureza.
A prisão do suspeito é um passo importante na busca por justiça para as vítimas, que agora esperam que o sistema legal atue de forma eficaz para punir o acusado e prevenir que situações semelhantes se repitam. A continuidade das investigações é crucial, não apenas para o desfecho deste caso, mas também para oferecer suporte e proteção às vítimas de abusos sexuais em toda a região.









