Segundo informações de familiares, José Augusto morreu sentado em uma cadeira da unidade de saúde, enquanto esperava para ser atendido. Sua irmã, Meiriane Mota da Silva, de 38 anos, lamentou a negligência dos profissionais de plantão na UPA, afirmando que “ele poderia estar vivo”. A sobrinha do falecido, Emily Larissa, de 19 anos, também se pronunciou, revelando a angústia da família ao saber da trágica notícia.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, utilizou as redes sociais para se manifestar sobre o caso e anunciou que uma sindicância será aberta para apurar o ocorrido. Soranz afirmou que todos os profissionais presentes no plantão da UPA da Cidade de Deus seriam demitidos, além de responderem a processos em seus respectivos conselhos de classe. O secretário ressaltou a gravidade da situação e destacou a necessidade de responsabilização dos envolvidos.
O episódio gerou revolta e indignação nas redes sociais, com diversas manifestações de solidariedade à família enlutada e cobranças por justiça. A morte de José Augusto Mota da Silva em um ambiente destinado ao cuidado e tratamento de pacientes ressalta a importância de um atendimento eficiente e humanizado nos serviços de saúde pública. A população aguarda por respostas e a punição dos responsáveis por essa tragédia evitável.