Homem morre ao ser atingido por tiro em Apucarana durante confusão na casa vizinha: empresário alega legítima defesa



Na noite de sábado, 9 de outubro, um trágico incidente chocou a pequena cidade de Pirapó, distrito localizado no município de Apucarana, no Paraná. Dois casais de amigos estavam reunidos na casa de um deles quando ouviram barulhos semelhantes a tiros vindo da residência vizinha.

Em um ato impulsivo, Bruno Emídio da Silva Júnior decidiu investigar a origem dos barulhos e subiu em um suporte para botijão de gás para espiar por sobre o muro da casa ao lado. Sua namorada, preocupada, pediu para ele descer, mas ele insistiu. Infelizmente, Bruno foi atingido por um tiro no rosto e veio a falecer no local.

A tragédia foi causada pelo morador da casa vizinha, o empresário Agnaldo da Silva Oroski, de 41 anos. Após o incidente, ele fugiu do local e se apresentou à polícia apenas dois dias depois. Atualmente, Oroski encontra-se detido na cadeia pública de Londrina por determinação judicial.

A versão dos acontecimentos diverge entre o empresário e os amigos da vítima. Enquanto Oroski alega ter agido em legítima defesa ao ver um homem supostamente tentando pular o muro de sua propriedade, os amigos de Bruno afirmam ter ouvido diversos disparos na casa vizinha, o que motivou a curiosidade do jovem.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas infelizmente chegou tarde demais para salvar a vida de Bruno Emídio da Silva Júnior. Seu velório ocorreu no ginásio de esportes local e seu sepultamento no cemitério municipal Cristo Rei, em Apucarana, na segunda-feira seguinte à tragédia.

A morte trágica de Bruno deixou a comunidade local consternada e em busca de respostas para entender como um simples ato de curiosidade se transformou em uma fatalidade. O desfecho deste caso ainda está sendo investigado pelas autoridades locais para esclarecer as circunstâncias que levaram a essa triste perda.

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