O homem, que é gêmeo, destaca uma série de incidentes que marcaram sua vida, incluindo ataques diretos à sua integridade física e à de seu irmão. Ele recorda episódios em que a criminalidade provocou dor e sofrimento à sua família, como assaltos à sua mãe, evidenciando o impacto nefasto que o crime organizado tem nas relações familiares e na saúde emocional das vítimas. Sua fala é uma clara rejeição à ideia de que os criminosos são vítimas das circunstâncias. “Eu não vou bater palma para o bandido e nem me peça para fazer isso”, afirma de maneira contundente, ressaltando sua recusa em romantizar ou apoiar ações que ferem a coletividade e a segurança pública.
O homem também menciona o luto vivido por outras famílias, mostrando que, embora reconheça a dor alheia, não considera justo ou correto a celebração das ações de traficantes, independentemente das circunstâncias que possam tê-las motivado. Ele enfatiza a importância de refletir sobre as vidas que são destruídas pelo tráfico e o crime em geral, reforçando que a solidariedade não deve se estender a ações criminosas.
“Então, pensa um pouquinho. Eu respeito isso, mas, irmão, eu não vou bater palma para o bandido”, sentencia, deixando claro que seu compromisso é com a vida e a segurança, acima de qualquer romantização do crime. O desabafo ressoa em um momento em que a sociedade busca alternativas para lidar com a criminalidade, e sua mensagem é um chamado à reflexão sobre o verdadeiro impacto do tráfico de drogas no Brasil.
