O suspeito, que já enfrenta acusações anteriores, incluindo processos por tráfico de drogas, foi denunciado por descumprir a ordem judicial de medida protetiva que havia sido emitida em favor de sua ex-companheira. Desde o momento em que tomou conhecimento da medida, o autor se recusou a obedecer e passou a ameaçar a vítima e seus familiares, declarando que utilizaria uma arma para fazer mal a eles.
Com o intuito de fundamentar o pedido de prisão preventiva, a delegada Kelly Kristynne reuniu diversas evidências. Entre elas, estão registros das ameaças, incluindo prints e áudios enviados à vítima, além dos depoimentos de testemunhas. Essas provas comprovam claramente o descumprimento da medida protetiva e a gravidade das ameaças proferidas pelo acusado.
A delegada também informou que o autor demonstrou extrema raiva em relação à decisão judicial de medida protetiva, a ponto de tentar incendiar sua própria residência em um acesso de fúria. Esse comportamento agressivo e perigoso reforça a necessidade de prisão preventiva para garantir a segurança da vítima e a ordem pública.
O trabalho realizado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher demonstra a importância do combate à violência doméstica. A equipe está empenhada em proteger as vítimas e responsabilizar os agressores, garantindo assim um ambiente seguro e livre de violência para todas as mulheres.
É fundamental que casos como esse sejam noticiados e discutidos para conscientizar a sociedade sobre a gravidade desse tipo de crime. A violência contra a mulher é uma realidade que precisa ser combatida e todas as medidas legais devem ser tomadas para que a justiça seja feita e a vítima protegida.
Neste sentido, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher 2 continuará atuando de forma incansável, investigando e prendendo os agressores, a fim de proporcionar justiça e segurança para as mulheres vítimas de violência doméstica.