Homem é preso por cortar dedo do enteado de 7 anos durante briga com a mãe da criança em Goiás. Crime chocante levanta questões sobre violência doméstica.

Em uma ocorrência chocante registrada em Goiânia, um homem de 38 anos foi detido por agredir gravemente seu enteado de apenas 7 anos. O incidente aconteceu no Residencial Itaipú no último domingo (9/11) e gerou uma onda de indignação na comunidade local. A tragédia teve origem em um contexto de tensões familiares, onde a mãe da criança tentava se separar do suspeito há cerca de duas semanas, mas ele se mostrava relutante e agressivo.

A Polícia Militar foi acionada após a mãe do menino relatar que o homem, que teria consumido bebida alcoólica antes do ataque, em meio a uma discussão, utilizou uma lâmina para decepá-lo um dedo extra que a criança possuía em uma das mãos. Este ato brutal parecia ser uma tentativa de atingir emocionalmente a mãe do garoto. Após o ato, o agressor fugiu do local.

O menino, após sofrer a lesão, foi levado a um hospital onde recebeu atendimento médico, incluindo suturas para o ferimento. Seu estado de saúde é um reflexo dos cuidados imediatos que recebeu, mas a experiência deixa cicatrizes que vão além das feridas físicas.

A prisão do homem se deu rapidamente após denúncias feitas à Polícia, com equipes da Força Tática do 7º Batalhão de Polícia Militar realizando buscas na região. O homem foi encontrado e, ao ser abordado, não ofereceu resistência à prisão. Ele foi conduzido à Central de Flagrantes, onde aguarda as determinações da Justiça e segue sob investigação pela Polícia Civil. A identidade do suspeito, no entanto, não foi divulgada e sua defesa não foi localizada até o momento.

Diante da gravidade da situação, a mãe do menino expressou sua intenção de retornar para o Pará, local onde sua família reside, em busca de um ambiente mais seguro para ela e seu filho. Ela compartilhou sua preocupação de que o ex-companheiro tente novos atos violentos, dado seu comportamento controlador. A situação comprova mais uma vez a urgência de abordar questões relacionadas à violência doméstica e à proteção de crianças em ambientes familiares conflituosos.

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