O crime chocou a pequena cidade de Piracaia, pois o corpo de Clisia foi encontrado com as mãos e pés amarrados, com fraturas pelo corpo, em um trecho raso da represa. Segundo a autoridade policial, a cena indica um crime violento. Além disso, o relacionamento entre a vítima e o suspeito era marcado por conflitos, e o homem não acionou a polícia após o desaparecimento de Clisia.
A prisão temporária do acusado foi decretada com base na Lei 7.960/89, que permite a detenção de suspeitos por um determinado período para aprofundar as investigações. A medida foi considerada necessária para reunir provas e evitar a fuga do suspeito. O caso está sendo tratado como feminicídio, um crime que tem por motivação o gênero da vítima.
A família de Clisia está em busca de recursos para levar o corpo de volta para Manaus, sua cidade natal. Devido ao alto custo do traslado, foi criada uma campanha de arrecadação online para auxiliar nesse processo. A Polícia Civil segue trabalhando para elucidar todos os detalhes do crime e juntar provas contra o acusado.
A comoção tomou conta não apenas dos familiares de Clisia, mas também da comunidade local. O caso serve como alerta para a gravidade da violência doméstica e do feminicídio, problemas que infelizmente ainda persistem em nossa sociedade. A investigação continua em andamento para garantir que a justiça seja feita e que a memória de Clisia seja honrada.