A investigação revelou que o suspeito possuía um perfil nas redes sociais, onde fazia declarações alarmantes sobre seus planos, mencionando um projeto de “botar fogo” na capital e realizar um “ataque cirúrgico”. Afirmou também que a segurança de Brasília deveria ser reforçada em até 400 vezes para que ele pudesse utilizar “táticas militares” em sua ação. Em uma de suas postagens, questionou aos seguidores se eles arriscariam suas vidas para cumprir com suas promessas, referindo-se a uma “missão que Deus o confiou”.
Esse caso surge em um contexto preocupante, antecedido por um ataque com bomba protagonizado por Francisco Wanderley Luiz em novembro, na Praça dos Três Poderes. Luiz, que tinha como alvo o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, acabou detonando a bomba contra si mesmo ao ser interceptado pelas autoridades. Durante as investigações subsequentes, foi descoberto que ele havia realizado pesquisas na internet para planejar o atentado, e seu veículo foi encontrado próximo à Câmara dos Deputados, repleto de explosivos.
As ações de Leitão e Luiz evidenciam um possível incremento da violência política no Brasil, uma vez que suas ações estão conectadas a um contexto de radicalização e extremismo. A Polícia Federal e as autoridades locais permanecem atentas a essas ameaças, enfatizando a necessidade de uma resposta contundente e rápida para garantir a segurança na capital do país e evitar que novos ataques se concretizem.
