Segundo relatos da vítima, o agressor, que é usuário de drogas, teria exigido dinheiro dela para comprar entorpecentes. Diante da recusa de Esteffane, José Carlos teria partido para a violência, utilizando uma pedra como arma e causando sérias lesões na cabeça da sobrinha.
A situação se tornou ainda mais grave quando, ao chegar ao local, os policiais constataram que a mãe do agressor tentou minimizar a gravidade dos fatos, afirmando que não havia ocorrido agressão alguma. No entanto, as evidências eram claras, com as lesões visíveis na vítima, o que levou à prisão de José Carlos.
Para garantir a segurança de todos os envolvidos, os policiais precisaram utilizar técnicas de imobilização e algemas, conforme estabelecido pela Súmula Vinculante nº 11 do STF. Além disso, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para prestar os primeiros socorros à Esteffane, que foi posteriormente encaminhada à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).
Na delegacia, o suspeito foi apresentado à delegada Andreza Sousa, que o autuou com base no artigo 129 do Código Penal, combinado com o artigo 7º da Lei Maria da Penha. A agressão foi classificada como lesão corporal dolosa em razão do gênero feminino, evidenciando a gravidade do caso.
Diante desses fatos, a comunidade de Santarém se vê mais uma vez diante de um episódio de violência doméstica, que ressalta a importância de combater e prevenir tais atos. Espera-se que a justiça seja feita e que a vítima receba todo o apoio e assistência necessários para sua recuperação e segurança.