Os policiais do Núcleo de Investigação Especial da DGPC (NIESP) foram os responsáveis por efetuar a prisão do acusado. Segundo informações obtidas, o homem negou veementemente as acusações, ao mesmo tempo em que afirmou acreditar que jamais seria descoberto pela polícia. Curiosamente, ele tentou culpar sua ex-companheira pela situação, apesar das evidências presentes no inquérito policial que apontavam para os abusos.
A delegada Graça Canuto, juntamente com os policiais civis da unidade de Jupi, colaboraram na operação que resultou na prisão do homem. Atualmente, ele estava vivendo uma nova vida, tendo formado uma nova família e trabalhando como pedreiro. Após sua prisão, ele foi transferido para a Central de Polícia de Arapiraca e aguardará a audiência de custódia, para então ser encaminhado ao sistema prisional do estado de Alagoas.
A denúncia do crime partiu da mãe das vítimas no ano de 2020, após as meninas revelarem os abusos sofridos. O pai, ao perceber que havia sido denunciado, fugiu, mas foi finalmente localizado pelas autoridades. As vítimas relataram que ele se comportava de forma estranha, deixando claro os abusos sofridos pelas meninas, que envolviam desde atos obscenos até ameaças de morte.
O relatório da Polícia Civil indica uma série de abusos sexuais cometidos pelo acusado, que incluíam atos como tirar as roupas das meninas, esfregar-se nelas, tocar suas partes íntimas e forçá-las a situações constrangedoras. Diante de tamanha crueldade, as crianças viviam sob constante ameaça e medo, sofrendo traumas irreparáveis.
Portanto, a ação rápida e eficaz da Polícia Civil de Alagoas resultou na prisão do autor desse crime bárbaro, garantindo que ele responda pelas suas ações perante a justiça. A sociedade clama por justiça e proteção às vítimas de crimes tão abomináveis como esse.