Homem é preso em Minas Gerais por suspeita de adoção ilegal de recém-nascido em Belo Horizonte, segundo investigação policial.



Nesta quarta-feira (22), a Polícia Civil de Minas Gerais efetuou a prisão de um homem de 52 anos, sob a suspeita de realizar adoção ilegal de um recém-nascido. Os fatos ocorreram em Belo Horizonte, mais precisamente no Hospital Sofia Feldman. A investigação revelou que a mãe da criança alegou não ter condições financeiras para cuidar do bebê, uma vez que já tinha outros três filhos sob sua responsabilidade.

As autoridades tomaram conhecimento do caso após receberem uma denúncia anônima, que levou os investigadores até a maternidade onde a mulher estava internada. Os funcionários da unidade de saúde notaram um comportamento suspeito por parte da mãe, que foi desmascarada quando o pai biológico compareceu ao local e descobriu que a criança já havia sido registrada no cartório por outra pessoa.

Durante uma coletiva de imprensa realizada na quinta-feira (23), a delegada Letícia Muller, do Departamento Estadual de Investigação, detalhou que a mãe teria realizado uma intermediação com um terceiro indivíduo para registrar a criança como se fosse dele, e assim criar o recém-nascido em conjunto. Por sua vez, o pai biológico declarou que a ideia de adoção foi mencionada pela companheira durante a gravidez, mas não levada a sério.

O suspeito, por sua vez, afirmou que mantém um relacionamento com uma mulher mais velha e desejava ter um filho para criar ao lado dela. Apesar de não haver evidências de pagamento ou comercialização da criança, tanto a mãe quanto o homem podem responder pelo crime de adoção à brasileira, previsto no artigo 242 do Código Penal, com penas que variam de dois a seis anos de prisão.

A delegada esclareceu que esse tipo de adoção ocorre quando não são respeitados os trâmites legais para a efetivação do processo. Afinal, a adoção legal conta com uma série de etapas para garantir que o adotante possui condições físicas, emocionais e econômicas para garantir o bem-estar da criança. Portanto, é fundamental seguir as normas estabelecidas para garantir o melhor interesse do menor.

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