Desde o início do mês, mais precisamente em 1º de setembro, o suspeito teria se passado por um cliente ao fazer pedidos por meio do aplicativo WhatsApp. Após receber o cupom fiscal correspondente, ele enviava recibos adulterados, que pareciam indicar que o pagamento foi realizado corretamente. No entanto, na realidade, o extrato bancário mostrava que somente R$0,01 (um centavo) havia sido transferido, evidenciando a fraude.
As investigações revelaram que grande parte dessas transações estava associada ao nome da mãe do acusado, levando a Polícia a investigar a profundidade da prática criminosa. Além disso, o detido já enfrentava medidas cautelares e estava usando uma tornozeleira eletrônica em razão de um processo relacionado à Lei Maria da Penha.
A operação teve seu início com a descoberta da fraude, que foi formalmente registrada em boletim de ocorrência no dia 4 de setembro, quando a empresa percebeu discrepâncias entre os valores creditados e os recibos apresentados pelo golpista.
No dia da prisão, o homem fez um novo pedido no valor de R$84,52 e, às 11h16, enviou mais um comprovante falso. O gerente da empresa, desconfiado da situação, decidiu acompanhar o motoboy até o endereço onde a entrega deveria ser feita, apenas para descobrir que a residência não pertencia ao acusado. O morador, por sua vez, relatou que já havia recebido diversas visitas de entregadores que traziam mercadorias endereçadas ao mesmo nome.
Com essas informações, a polícia localizou o verdadeiro endereço do suspeito e realizou a abordagem. Após a detenção, o homem foi levado à Central de Flagrantes, onde os procedimentos legais foram implementados. A investigação sobre possíveis outras vítimas do esquema continua em andamento, revelando a complexidade do crime cibernético e a vulnerabilidade enfrentada por muitas empresas na era digital. A atuação rápida da polícia pode servir de alerta para que mais pessoas e instituições estejam atentas a práticas fraudulentas.