Segundo as investigações da 1ª Delegacia de Polícia de Canoas, a vítima, um trabalhador de 49 anos que estava empregado pelo suspeito há seis meses, foi brutalmente atacada ao chegar para trabalhar. Ele foi imobilizado, algemado e acorrentado, sendo submetido a mais de oito horas de tortura.
Os relatos da vítima e as evidências apontam para um cenário de horror, com queimaduras causadas por um maçarico nos cabelos, água fervente nas costas, choques elétricos e até mesmo a perfuração dos joelhos com uma furadeira elétrica. Ainda mais chocante, a vítima foi obrigada a decepar parte do dedo com um alicate.
A brutalidade não parou por aí, pois a tortura foi testemunhada por duas pessoas próximas ao agressor: a namorada e a mãe. Ambas estão sob investigação, sendo que a companheira é suspeita de ter sido conivente com os atos cruéis, enquanto a mãe é tratada como testemunha.
Felizmente, a vítima conseguiu escapar do inferno em que estava ao utilizar o alicate para cortar as correntes que o prendiam. Após buscar ajuda e receber assistência médica, o caso foi denunciado às autoridades, que prontamente iniciaram as investigações no local do crime.
Durante buscas na residência do suspeito, a polícia encontrou os instrumentos utilizados na tortura, bem como uma arma de fogo. Há suspeitas de que o agressor tenha gravado a sessão de violência, levando à solicitação judicial para a quebra do sigilo do celular do criminoso.
O caso chocante continua sendo investigado, com a polícia buscando justiça para a vítima e punição para os responsáveis por tão terríveis atos de tortura. O crime expõe a crueldade que pode habitar no coração humano e a importância de combater firmemente a violência em todas as suas formas.