O caso chocou a população de São Brás. Joice passou mal logo após ingerir a coxinha envenenada e foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Porto Real do Colégio, onde infelizmente veio a óbito. A professora já havia manifestado a suspeita de estar sendo envenenada, o que reforça a gravidade e complexidade do caso.
O delegado Rômulo Andrade, responsável pelas investigações, destacou que o médico que atendeu a vítima apontou indícios de envenenamento, o que deu início imediato às investigações. Segundo informações coletadas, a coxinha envenenada também foi oferecida ao filho do casal, que felizmente recusou. Amostras de alimentos da casa da vítima foram recolhidas e enviadas para análise no laboratório forense, no intuito de encontrar vestígios que ajudem a esclarecer o crime.
O inquérito foi aberto pela Polícia Civil, que coletou elementos materiais para verificar a presença de substâncias tóxicas nos restos de alimento encontrados no imóvel da vítima. A perita criminal responsável pelos exames informou que todo o material coletado estará à disposição das autoridades para colaborar com as investigações. As análises foram realizadas mesmo sem a presença do corpo da vítima, que já havia sido encaminhado à UPA antes do falecimento.
Em casos de suspeita de envenenamento, é essencial identificar a substância responsável pela intoxicação, como ressaltou a perita Isadora Davi. O desfecho desse caso dependerá da análise minuciosa dos materiais recolhidos e da cooperação das autoridades para elucidar as circunstâncias que levaram à morte da professora Joice dos Santos Silva Cirino.
