Segundo relatos da companheira do agressor, que filmou a agressão e buscou proteção na Justiça, ela vinha sofrendo constantes ameaças e agressões por parte do homem há algum tempo. O momento em que ele espancou o filho foi o estopim para que a mulher tomasse medidas legais para se proteger.
Em depoimento à polícia, a mulher revelou que, no mesmo dia da agressão à criança, o agressor tentou estuprá-la à força. Ela conseguiu se afastar e fechar a porta do quarto, escapando de um ato ainda mais violento.
Além disso, a mulher contou à polícia que o homem já havia agredido fisicamente o filho no dia anterior, e que ela interveio para proteger a criança, mas também foi vítima de agressão física por parte do agressor. As denúncias não param por aí, com relatos de agressões anteriores, ameaças e coerção sexual.
Diante de todo o histórico de violência e abuso, a Justiça determinou medidas como a proibição do agressor de se aproximar da vítima, estabelecendo um limite de 500 metros de distância, além de outras restrições. As visitas do homem ao filho foram suspensas e uma equipe multidisciplinar deverá acompanhar o caso nos próximos 60 dias.
Por fim, o Conselho Tutelar do Tabuleiro do Martins informou que a criança foi encaminhada para a casa de um familiar, uma vez que a mãe do menino tem envolvimento com drogas. A situação delicada exige atenção e cuidado por parte das autoridades responsáveis.